quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Diego Souza não recebeu salários desde que chegou ao clube da Arábia Saudita
Diego Souza não recebeu salários desde que chegou ao clube da Arábia Saudita
31/10/2012 - 17h53

Insatisfeito, Diego Souza pede para deixar clube saudita e organiza volta ao Brasil

Luiz Gabriel Ribeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
O meia Diego Souza está insatisfeito no Al-Ittihad e, por meio de seus representantes, entrou em contato com advogados para rescindir seu contrato com o clube árabe através da Fifa. O ex-jogador do Vasco se organiza para voltar ao Brasil e iniciar a temporada 2013 em um clube do país. O principal problema do atleta são os atrasos salariais – ele não recebe desde que chegou à Arábia Saudita, há três meses.
Por causa do pedido de rescisão, Diego Souza não participou da partida decisiva de seu clube nesta quarta-feira. O Al-Ittihad encarou o Al-Ahli, pelas semifinais da Liga dos Campeões da Ásia. O time do meia foi derrotado por 2 a 0 e caiu na competição.

Em contato com o UOL Esporte, o empresário Eduardo Uram preferiu não dar detalhes sobre como Diego Souza está neste momento de definição de seu futuro.
A Traffic, que é dona de 66% dos direitos de Diego Souza, acompanha o caso de perto. A empresa, no entanto, está mais preocupada em receber os valores acordados na negociação que levou o atleta para a Arábia Saudita. Vasco e a Traffic entraram com pedido na Fifa para obrigar o Al-Ittihad a pagar a dívida. A Traffic afirma ter confiança total em receber o dinheiro, mas não sabe quando isso acontecerá.
Essa ação nada tem a ver com o pedido de rescisão contratual de Diego Souza. A Traffic avisa que o Vasco não tem prioridade em caso de um parecer positivo da Fifa ao atleta. Livre de qualquer contrato, Diego Souza poderá negociar com qualquer clube interessado.

Neymar não se vê como popstar e não quer ser salvador da pátria na Copa no Brasil
Neymar não se vê como popstar e não quer ser salvador da pátria na Copa no Brasil

Neymar nega ser popstar e diz não ser o 'salvador da pátria' para Copa-2014


Tatiana Ramil, da Reuters
Assediado por fãs e patrocinadores, o atacante Neymar tenta se descolar dos rótulos de "popstar" e "salvador da pátria". Aos 20 anos, o principal nome do futebol brasileiro para a Copa de 2014 quer dividir com todos os jogadores a responsabilidade de buscar o título mundial em casa.
"Não me sinto pesado, não me sinto a estrela. Todo mundo tem sua parte. Se tocarem a bola em mim e o outro não fizer uma movimentação, eu não vou conseguir driblar o cara. É um esporte coletivo", afirmou Neymar em entrevista à Reuters nesta quarta-feira, após treino do Santos no CT Rei Pelé.

"(A responsabilidade) é sempre dividida. Todo mundo tem sua parte dentro de campo. Um só não faz nada. (Na Copa) serão 23 jogadores aguerridos, buscando sempre a vitória... Vou ser mais um brasileiro lutando e buscando o título", completou

.
Mas o atacante do Santos é, sim, a maior esperança brasileira para o Mundial. Ele é a referência do Brasil em campo.
Fora dele, Neymar também é astro. Tem 11 patrocinadores --que possibilitaram sua permanência no país apesar de propostas milionárias da Europa-- e protagoniza uma série de comerciais e eventos, que, segundo ele, não atrapalham seu rendimento nas partidas.
Neymar tem uma loja oficial, com centenas de produtos personalizados, desde brinquedos até almofadas com o rosto dele. No Twitter, o atacante possui quase 5,5 milhões de seguidores e seu corte de cabelo é imitado por garotos de todas as idades.
"Eu sei que copiam meu cabelo, o jeito, quase tudo, mas não me sinto um popstar. Fico feliz pelo carinho, porque eu fui fã, sou fã até hoje e sei como é gostar de um ídolo", disse ele, citando seu pai, também chamado Neymar, como exemplo a ser seguido.
Dentro das quarto linhas, o jogador tem como ídolos Robinho, Zinedine Zidane, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká, com quem atuou na seleção pela primeira vez neste mês, nos amistosos contra Iraque e Japão. Os dois foram convocados também para o jogo de 14 de novembro, contra a Colômbia, nos Estados Unidos.
"Foi uma experiência maravilhosa, um grande jogador, uma grande pessoa. Já gostava dele de longe e, conhecendo a pessoa, fiquei mais fã ainda. O entrosamento foi bom, mas tem tudo para melhorar ainda mais."
EUROPA, UM SONHO
Neymar é o único brasileiro e o único jogador que não atuou na Europa em 2012 na lista de 23 finalistas para o prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do ano da Fifa --o atacante Didier Drogba, atualmente no Shanghai Shenhua, da China, foi campeão da Liga dos Campeões pelo Chelsea este ano.
É a segunda vez seguida que o atacante do Santos está entre os 23 melhores. No ano passado, ele não ficou entre os três finalistas, mas levou o prêmio de gol mais bonito, pelo golaço marcado contra o Flamengo, numa arrancada em velocidade e com dribles, sua marca registrada.
"Estou muito feliz por estar entre os 23 mais uma vez. Me sinto muito honrado de estar representando o Brasil, mas na minha opinião o melhor do mundo hoje é o (Lionel) Messi", disse ele, sorrindo, acrescentando estar atrás também de Cristiano Ronaldo e "muitos" outros.
Neymar já recebeu proposta para atuar no Chelsea e houve sondagens de Barcelona e Real Madrid, mas ele optou por ficar no Santos até a Copa de 2014.
"Estou feliz aqui no Brasil, estou feliz no Santos. Tenho um sonho de jogar na Europa, mas ainda não é o momento certo", afirmou o atacante, que é o maior artilheiro do Santos após a 'Era Pelé' e o 15o da história do clube, com 119 gols.
Questionado se há possibilidade de permanecer no time paulista mesmo após o Mundial, ele respondeu: "Quem sabe? É sentar e conversar com o presidente."
"CRESCENTE MARAVILHOSA"
Neymar estreou no time profissional do Santos aos 17 anos, em 2009, quando foi eleito a revelação do Campeonato Paulista. No ano seguinte, o atacante ajudou o Santos a conquistar os títulos paulista e da Copa do Brasil.
Suas atuações empolgantes ao lado do meia Paulo Henrique Ganso levaram a torcida a pedir a convocação dos dois para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. No entanto, o técnico Dunga rejeitou o clamor popular e os deixou no Brasil.
O ano de 2011 foi a confirmação de Neymar como um jogador decisivo. Com dribles desconcertantes e finalizações precisas, ele levou o Santos ao título da Copa Libertadores após 48 anos.

Vieram, então, as propostas de clubes europeus e inúmeras especulações de transferências. Para encerrar os boatos, Neymar anunciou em novembro do ano passado que assinou contrato para permanecer no Santos até 2014.
Na seleção, porém, Neymar ainda não brilhou como no Santos. Apesar de alguns bons jogos e 16 gols, o atacante acumulou fracassos nos dois principais torneios que disputou: caiu nas quartas de final da Copa América de 2011, diante do Paraguai, e perdeu a disputa da medalha de ouro para o México nos Jogos Olímpicos de Londres, este ano.
"Ficamos muito chateados pela Copa América. Na Olimpíada, muita gente ficou chateada, mas tenho certeza que não mais do que nós atletas. Tenho muito orgulho de ter disputado uma Olimpíada e conquistado uma medalha", declarou.
Nos últimos amistosos, a seleção melhorou, especialmente depois de atuar sem um jogador fixo dentro da área, e obteve goleadas contra China, Iraque e Japão.
"A seleção está numa crescente maravilhosa. A gente vem criando nossa identidade, o time está ficando mais confiante, mais entrosado. Daqui a pouco vai ter a nossa cara, nosso jeito brasileiro e as coisas vão acontecer", afirmou Neymar, que acompanha pouco os preparativos do Brasil fora de campo para a Copa de 2014.
"Estou tentando acompanhar um pouco, mas não foco nisso. Acho que depois da Copa o Brasil vai estar muito melhor nos estádios e estrutura", finalizou.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conselheiros do Vasco tentam punir responsáveis por prejuízo e temem time enfraquecido por falta de dinheiro




Conselheiros temem que falta de dinheiro enfraqueça time em 2013
Conselheiros de diferentes alas políticas do Vasco se movimentam para tentar abrir uma investigação no clube a fim de punir responsáveis por supostos prejuízos financeiros.
Além de punição, querem tentar recuperar o dinheiro perdido. Existe a preocupação de que falte verba para montar uma equipe competitiva em 2013. “A crise financeira do Vasco é gravíssima. O clube já antecipou todas as receitas que poderia”, disse ao blog José Henrique Coelho. Ele foi dirigente durante a gestão de Roberto Dinamite, mas hoje está na oposição.
A caça às bruxas passa por uma correção no balanço de 2011, rejeitado pelo Conselho Fiscal. Nesta terça, em tensa reunião do Conselho Deliberativo, a maioria decidiu dar um prazo de 60 dias para o documento ser refeito. Segundo conselheiros fiscais há até erros de soma de valores no balanço.
A ideia é que, depois da correção, seja aberta a investigação. Um dos principais problemas apontados estaria no contrato com a Penalty. O clube teria recebido menos do que tinha direito por sua participação na venda de camisas, mas não reclamou. Há problemas também no programa sócio-torcedor.
“Quem paga pelo prejuízo? Além disso, o Vasco tem que se defender. Podemos ter até problemas com o Ministério Púbico por publicar um balanço irregular. Agora, precisa haver vontade política para isso”, afirmou o conselheiro José Luís Mano.
Nelson Rocha, ex-vice financeiro do clube e que estava no cargo durante a produção do balanço, discordou na reunião de terça das críticas em meio a um bate-boca com outros conselheiros. O blog telefonou para ele, mas o celular estava desligado.
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Fifa bane do futebol três jogadores por armar resultados

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DE SÃO PAULO

Três jogadores da Guatemala foram banidos do futebol para o resto da vida pela Fifa, nesta quarta-feira.

A entidade que dirige o futebol mundial anunciou que o meia Guillermo Ramírez Ortega, 34, e os defensores Yony Wilson Flores Monroy, 29, e Gustavo Adolfo Cabrera Marroquín, 32, são acusados de participar de um esquema para combinar resultados em três partidas internacionais: CSD Municipal 1 x 6 Santos de Laguna, do México (pela Liga dos Campeões da Concacaf, dia 19 de outubro de 2010), Guatemala 2 x 0 Venezuela (dia 1 de junho de 2011) e Costa Rica 3 x 2 Guatemala (25 de maio de 2012).


Com a punição, o trio não poderá participar de nenhum jogo de futebol.
Antes, os três atletas já haviam sido punidos nacionalmente pela Federação de Futebol da Guatemala.

Ramires e Cabrera chegaram a jogar mais de cem vezes pela seleção do país, incluindo partidas das eliminatórias da Copa de 2014. A Guatemala, porém, não conseguiu se classificar para a fase final e está eliminada do torneio.
Na nota, a Fifa informa que tal decisão foi tomada baseada no artigo 136 de seu Código Disciplinar, que prevê o banimento em caso como dos guatemaltecos. A entidade, porém, não dá os detalhes do que os jogadores fizeram.
Nick Wass - 6.ago.08/Associated Press
Guillermo Ramirez comemora gol da Guatemala sobre a Bolívia em amistoso realizado em Washington (EUA)
Guillermo Ramirez comemora gol da Guatemala sobre a Bolívia em amistoso realizado em Washington (EUA)
Ramon Espinosa - 21.nov.07/Associated Press
Gustavo Cabrera durante jogo da Guatemala contra a Jamaica, em Kingston (Jamaica), em novembro de 2007
Gustavo Cabrera durante jogo da Guatemala contra a Jamaica, em Kingston (Jamaica), em novembro de 2007
CASO ROJAS
A punição dada aos três jogadores da Guatemala não é nova. A mais conhecida para o Brasil foi a do goleiro chileno Roberto Rojas.
Em 1989, precisando vencer o Brasil em pleno Maracanã para se classificar para a Copa do Mundo da Itália de 1990, o Chile protagonizou uma maiores farsas da história do futebol.
Suspenso, Rojas voltou a trabalhar anos mais tarde como preparador de goleiros do São Paulo, na época comandado por Telê Santana 
Vidal Cavalcante-03.set.89/Folhapress
O goleiro chileno Rojas cai no gramado após fingir ter sido atingido pela explosão de fogos de artifício no Maracanã, em 1989
O goleiro chileno Rojas cai no gramado após fingir ter sido atingido pela explosão de fogos de artifício no Maracanã, em 1989

Ibrahimovic paga aluguel de R$ 105 mil por mês para morar em ‘palácio’ em Versailles 

Ibrahimovic e a mulher Helena encontraram um lugar para morar (Foto: Fredrik Sandber/Brainpix)
Desde quando chegou ao Paris-Saint Germain em julho, o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic ficou hospedado no hotel Intercontinental junto com a mulher Helena Seger e os dois filhos, enquanto procurava um imóvel para morar. Foram nada menos do que 80 propriedades visitadas até chegar à charmosa rua Chauchard, nos arredores do palácio de Versailles, antiga residência da realeza francesa.
Segundo o jornal francês Le Figaro, a casa de Ibrahimovic também é um palácio. O jogador pagará um aluguel de 40 mil euros por mês (cerca de R$ 105 mil) por um imóvel considerado um monumento histórico, com quatro quartos, um banheiro “enorme” e uma cozinha “moderna”.
A escolha de morar em Versailles foi da mulher Helena, mas para Ibrahimovic ficará fácil chegar à sede do PSG, que fica na comuna de Saint-Germain-en-Laye, a 15 quilômetros de sua nova casa.
Ibrahimovic esteve perto de alugar outra residência, no condomínio fechado Villa Montmorency, também em Versailles. Lá, moram o ex-primeiro ministro Nicolas Sarkozy e sua mulher Carla Bruni, além de outras celebridades como Celine Dion, Arnaud Lagardere e Alain Afflelou. Mas o jogador desistiu do negócio porque o proprietário resolveu aumentar o preço do aluguel quando soube que o inquilino seria o atacante do Paris Saint-Germain.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Kazu defendeu a seleção japonesa de futebol nas eliminatórias da Copa de 1998
Kazu defendeu a seleção japonesa de futebol nas eliminatórias da Copa de 1998

Kazu, ex-Santos, vai jogar sua primeira Copa do Mundo aos 45 anos no futsal

Do UOL, em São Paulo

Lembra do japonês Kazu? Se for torcedor do Santos ou do Coritiba, certamente guarda com carinho esse nome. Não pela qualidade do futebol, mas pelo ineditismo. Nos anos 80, ele se tornou o primeiro jogador de seu país a atuar no Brasil. Agora, 22 anos depois de deixar os campos verde-amarelos, ele vai disputar sua primeira Copa do Mundo. Mas de futsal.
Aos 45 anos, ele é o nome mais conhecido da seleção que vai disputar a Copa do Mundo da Tailândia, em novembro. Sua presença no elenco foi confirmada nesta quinta-feira, pelo técnico espanhol Miguel Rodrigo, e é uma compensação pela história de Kazu com Copas do Mundo. Em 1994, ele era o principal jogador da Ásia, eleito no ano anterior o principal atleta do continente, mas o Japão não se classificou  - os representantes asiáticos foram Coreia do Sul e Arábia Saudita.
Em 1998, ele foi um dos grandes jogadores na campanha que levou o Japão para a Copa da França. Marcou 14 dos 51 gols da equipe nas eliminatórias. Quando o técnico Takeshi Okada definiu o time que iria disputar o torneio, porém, o nome do atacante, então com 31 anos, não estava na lista.
“Disputar a Copa do Mundo de futsal é o ápice para um jogador do salão. Estou muito orgulhoso por ter recebido esta chance, bastante motivado, embora seja uma categoria diferente. Não se trata de ser uma melhor do que a outra. Disputar uma Copa do Mundo é o meu sonho”, afirmou o jogador ao site da Fifa, quando seu nome apareceu na pré-lista.
Confirmado, ele agradeceu aos torcedores que apoiaram sua carreira na seleção. "Eu quero mostrar em quadra o quanto estou orgulhoso por defender a camisa do Japão em uma Copa do Mundo. Obrigado aos fãs que sempre me apoiaram", disse Kazu, após a divulgação da lista de inscritos para o Mundial.
O mais surpreende da convocação de Kazu para a Copa de futsal, porém, é que ele não joga a modalidade no Japão. Apesar dos 45 anos, é o jogador mais velho em atividade no futebol de campo nipônico. É atacante do Yokohama, que disputa a segunda divisão japonesa.
O vínculo com o futebol de salão vem, justamente, da ligação com o Brasil. E é outra história inusitada. Aos 15 anos, Kazu era um jovem talento no futebol escolar japonês, mas o esporte ainda era semi-profissional no país. Ele resolveu, então, se aventurar no “País do Futebol”.
Sozinho, tomou um avião, desembarcou em São Paulo e conseguiu uma vaga nas categorias de base do Juventus, da Moóca. Foi lá que ele conheceu o futsal, entre os treinos. “A maioria dos jogadores brasileiros já jogou futsal. Acho que, se os jovens japoneses decidissem aprimorar as habilidades no futsal, veriam no futuro que valeu a pena”, disse, em entrevista ao site da Fifa.
Em 1986, ele assinou seu primeiro contrato profissional, com o Santos, e a aventura pelos gramados brasileiros começou de verdade. Em quatro anos, defendeu XV de Jaú, Matsubara, CRB e Coritiba, além do Santos. Com o time da capital paranaense, inclusive, chegou a ser campeão estadual. Ao voltar ao Japão, se tornou o primeiro grande astro do futebol do país, contribuindo para o fortalecimento da J-League, o campeonato nacional.
Foi justamente a experiência de Kazu, incluindo o contato com o futsal brasileiro, que fizeram o técnico espanhol Miguel Rodrigo apostar em sua convocação. “Além do que pode fazer no ataque, sua presença é boa na parte mental e de motivação para os atletas”, explicou o treinador.
Para tornar ainda mais especial o veterano japonês em ação vai ter uma chance durante o Mundial: o Japão vai estrear contra o Brasil, no dia 1º de novembro.

Neymar e Lucas farão um jogo comemorativo para lançar o complexo esportivo do santista
Neymar e Lucas farão um jogo comemorativo para lançar o complexo esportivo do santista
19/10/2012 - 08h00

Neymar lança complexo em SP com 'jogo entre amigos' contra Lucas e parceria com Zetti

Renan Prates
Do UOL, em São Paulo

  • Comentários15
O atacante santista Neymar dará nesta segunda-feira mais um passo rumo a consolidação de seu lado empresarial. Ele lançará um complexo esportivo em São Paulo com direito a parceria com o ex-goleiro Zetti e jogo festivo contra o são-paulino Lucas e seus amigos.
O complexo esportivo se chamará Arena Soccer Grass Neymar Jr e, além de uma escolinha de futebol, terá estrutura para realização de eventos esportivos e sociais. O local fica localizado no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Mas se engana quem pensa que a escolinha de Neymar formará apenas atacantes e jogadores de linha. A parceria com Zetti permitiu que todo o conhecimento da empresa Fechando o Gol, que contém professores que ministram aulas apenas para goleiros, seja também compartilhado no local. 

Neymar e Lucas farão um jogo comemorativo para lançar o complexo esportivo do santista
Neymar e Lucas farão um jogo comemorativo para lançar o complexo esportivo do santista
19/10/2012 - 08h00

Neymar lança complexo em SP com 'jogo entre amigos' contra Lucas e parceria com Zetti

Renan Prates
Do UOL, em São Paulo

  • Comentários15
O atacante santista Neymar dará nesta segunda-feira mais um passo rumo a consolidação de seu lado empresarial. Ele lançará um complexo esportivo em São Paulo com direito a parceria com o ex-goleiro Zetti e jogo festivo contra o são-paulino Lucas e seus amigos.
O complexo esportivo se chamará Arena Soccer Grass Neymar Jr e, além de uma escolinha de futebol, terá estrutura para realização de eventos esportivos e sociais. O local fica localizado no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Mas se engana quem pensa que a escolinha de Neymar formará apenas atacantes e jogadores de linha. A parceria com Zetti permitiu que todo o conhecimento da empresa Fechando o Gol, que contém professores que ministram aulas apenas para goleiros, seja também compartilhado no local. 


Foto 1 de 50 - Neymar curte lançamento de bloco de Carnaval de Claudia Leitte no Rio de Janeiro um dia após marcar golaço contra o Atlético-MG Anderson Borde/AG News
“Nessa parceria, a gente está levando nossa metodologia. Os professores nossos estão indo para lá fazer esse complemento. Por enquanto estaremos lá só de sábado. Mas aos poucos a tendência é crescermos junto com a própria empresa do Neymar”, explicou Zetti.
O estafe de Neymar armou um evento às 19h30 desta segunda-feira no local. A festa contará com a presença do astro do Santos e da seleção brasileira, que fará um jogo festivo dos seus amigos contra os companheiros de Lucas, atleta do São Paulo.
Além da dupla da seleção brasileira e de Zetti, são esperadas diversas personalidades do futebol nacional. Celebridades do meio artístico também marca
Neymar e Lucas farão um jogo comemorativo para lançar o complexo esportivo do santista
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Neymar lança complexo em SP com 'jogo entre amigos' contra Lucas e parceria com Zetti

Renan Prates
Do UOL, em São Paulo

    O atacante santista Neymar dará nesta segunda-feira mais um passo rumo a consolidação de seu lado empresarial. Ele lançará um complexo esportivo em São Paulo com direito a parceria com o ex-goleiro Zetti e jogo festivo contra o são-paulino Lucas e seus amigos.

O complexo esportivo se chamará Arena Soccer Grass Neymar Jr e, além de uma escolinha de futebol, terá estrutura para realização de eventos esportivos e sociais. O local fica localizado no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Mas se engana quem pensa que a escolinha de Neymar formará apenas atacantes e jogadores de linha. A parceria com Zetti permitiu que todo o conhecimento da empresa Fechando o Gol, que contém professores que ministram aulas apenas para goleiros, seja também compartilhado no local. 



Foto 1 de 50 - Neymar curte lançamento de bloco de Carnaval de Claudia Leitte no Rio de Janeiro um dia após marcar golaço contra o Atlético-MG Anderson Borde/AG News
“Nessa parceria, a gente está levando nossa metodologia. Os professores nossos estão indo para lá fazer esse complemento. Por enquanto estaremos lá só de sábado. Mas aos poucos a tendência é crescermos junto com a própria empresa do Neymar”, explicou Zetti.
O estafe de Neymar armou um evento às 19h30 desta segunda-feira no local. A festa contará com a presença do astro do Santos e da seleção brasileira, que fará um jogo festivo dos seus amigos contra os companheiros de Lucas, atleta do São Paulo.
Além da dupla da seleção brasileira e de Zetti, são esperadas diversas personalidades do futebol nacional. Celebridades do meio artístico também marcarão presença no local.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012


Crianças da escolinha do Corinthians torcem na arquibancada do Pacaembu
Crianças da escolinha do Corinthians torcem na arquibancada do Pacaembu
12/10/2012 - 06h00

Mascotes do Corinthians sonham com vida de boleiro e querem fama, riqueza e mulheres

Adriano Wilkson
Do UOL, em São Paulo

Se você perguntar por que eles querem ser jogadores de futebol, o discurso politicamente correto estará na ponta da língua e sairá com bastante fluidez: “Porque eu sempre gostei de futebol, esse é meu maior sonho, e é importante ser feliz e fazer o que você gosta.”
Mas, se você insistir um pouco mais, alguém entrega. “Também tem o dinheiro, a fama, as meninas”, um deles confessa, se acabando de rir. Ninguém discorda
Foto 5 de 11 - Lorenzo, aluno de uma escolinha do Corinthians, arranca grama do Pacaembu para guardar de recordação; muitos colegas fizeram o mesmo Leonardo Soares/UOL
O dedo-duro se chama Gustavo Aguado, tem 9 anos, e é o mais falastrão entre as mais de cem mascotes que entraram em campo com os jogadores do Corinthians na última quarta-feira contra o Flamengo, no Pacaembu.
“Eu não gostava muito de futebol, mas o meu pai me colocou na escolinha e agora tem umas cinco meninas do colégio no meu pé”, diz o garoto, sorriso de moleque, meião preto e chuteiras coloridas, na arquibancada do   estádio.Ele e os amigos estão lá porque são alunos da escolinha oficial do Corinthians. Existem mais de cem espalhadas pelo país. A deles atende crianças e adolescentes na faixa dos 7 aos 17 anos.
“Eu não digo pras meninas que eu sou jogador de futebol”, contesta Marco Anthonio Garcia, 10 anos, um garoto louro de olhos vivos e curiosos. “Mas eu já prometi que ia fazer um gol para uma. Elas adoram.”
Em todo jogo do Corinthians em casa, um grupo dos meninos está lá na boca do túnel para tocar as mãos dos jogadores, pularem em seus ombros, puxarem seus cabelos, eventualmente derrubarem-nos no chão.
Mas seus olhos brilham mesmo quando falam do futuro que sonham para si. Nele, os garotos se projetam com o estilo de vida dos boleiros, que consideram figuras quase divinas.
Apontado como o atacante mais fominha da turma, Gustavo discursa: “Deve ser muito legal isso, você fazer um gol e todo mundo gritar seu nome, você ser conhecido no mundo todo. Eu quero jogar no Corinthians e depois no Barça e no Real Madrid. Mas o sonho de todo o jogador é chegar na seleção brasileira.”
SELEÇÃO NATURAL
Obviamente, todos eles ainda estão muito longe de virarem jogadores. Há uma teoria segundo a qual está ficando cada vez mais difícil o surgimentos de craques. 

COMO ENTRAR EM CAMPO COM O CORINTHIANS

Por causa da grande procura dos torcedores, o clube limita as possibilidades de ser mascote. Existem duas formas: ou a criança é filha de diretor, conselheiro ou jogador, ou ela está matriculada em uma das escolinhas Chute Inicial, marca licenciada pelo Corinthians.
Criados dentro de casa com todas as facilidades do mundo moderno à disposição, os meninos que nasceram no século 21 teriam mais dificuldades para adquirir o “repertório motor” necessário para se dar bem no futebol.
Em outras palavras, de tanta TV e videogame, a maioria das crianças de hoje não sabe se mexer tão bem quanto sabia há algum tempo.
“Existe um problema de geração”, define o professor Carlinhos Pimenta, que treina os meninos três vezes por semana. “Eles chegam para gente muitas vezes sem saber dar um chute, com pouca mobilidade, principalmente porque pararam de brincar na rua.”
As práticas ficam claras no discurso. Se você perguntar o que os projetos de craque querem ganhar no Dia do Criança, eles não vão responder bola, bicicleta, patins, skate, caneleiras, chuteiras... “Vou ganhar um Xbox”, decreta Gustavo. “E eu, R$ 150 para fazer o que eu quiser”, completa Marco Anthonio, que guarda alguns trocados por baixo do meião e os usa para comprar picolé no estádio.
COMPETIÇÃO vs COMPANHEIRISMO
Entre as cem escolinhas do Corinthians, existem aquelas cujo produto principal é o sonho de virar jogador. Por esse sonho, os pais pagam mensalidades superiores a R$ 100. Esses estabelecimentos ensinam futebol com rigor, participam de campeonatos regulares, promovem peneiras e incutem em seus alunos o espírito de competição necessário ao esporte de alto rendimento.
Outras escolinhas, cientes de que apenas uma ínfima parte da molecada vai efetivamente ser aproveitada em algum clube, preferem trabalhar valores como coletivismo, companheirismo e sociabilidade.
“Eu não gosto de jogar no ataque quando o Gustavo está em campo. Ele não toca a bola, só quer driblar todo mundo.” A acusação é feita por Marco Anthônio e confirmada por todos os outros. Gustavo não se defende da pecha de individualista. “Estou tentando melhorar. Quando eu fico muito com a bola, o tio para o jogo e me proíbe de dar mais de dois toques nela.”
Dentro de campo, as poucas vagas de atacantes são disputadas a tapa pelos garotos. São poucos os que desde cedo mostram habilidade para fazer gols. Os menos aptos são recuados para posições pouco nobres.
No caso dos corintianos, há os que se orgulham de jogar de volante, principalmente pela idolatria a Paulinho, ícone da posição e único alvinegro com presença constante na seleção brasileira. “Eu nunca quis ser atacante porque sempre gostei do Paulinho. Volante é bom porque pode defender e atacar””, afirma Yuri Rosini, 11 anos, um menino magrinho e aparentemente habilidoso.
Só não pode ser goleiro. No universo boleiro-infantil, poucas atitudes são tão reprováveis quanto acusar um coleguinha de goleiro. “Ele é goleiro, ele é goleiro”, apontam às crianças a um menino que encara o gesto como se tivesse ouvindo que usa calcinha.