Com um time bastante modificado pelo técnico Celso Roth, não apenas em nomes, mas também no esquema tático, o Cruzeiro foi derrotado pelo Figueirense, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Foi a terceira derrota seguida da equipe celeste, que repete assim sua pior sequência no Brasileirão, registrada entre a sétima e nona rodadas. Já o time catarinense obteve seu quinto triunfo no certame, chegou a 22 pontos, mas não deixa a zona de rebaixamento nesta 24ª rodada.
marcado por João Paulo em cobrança de falta. Na etapa final, quando o técnico Celso Roth e, logo depois, o zagueiro Léo, foram expulsos, o time de Santa Catarina ainda ampliou o marcador, aos 40 min, com gol de cabeça marcado por Aloísio. Os poucos torcedores cruzeirenses presentes protestaram muito, ao término do jogo, e o alvo principal foi o técnico.
Celso Roth montou seu time com cinco volantes – Leandro Guerreiro, Sandro Silva, Charles e Tinga no meio de campo, além de Everton improvisado pela esquerda. O meia Souza foi improvisado na direita e o argentino Montillo atuou mais adiantado, como atacante ao lado de Wellington Paulista. Wallyson perdeu a posição. “Esperamos que as mudanças surtam efeito, precisamos retomar nosso caminho”, afirmou o treinador cruzeirense, muito pressionado no cargo.
O Figueirense, por sua vez, atuou sem Loco Abreu, suspenso, além de Fernandes e Ricardo lesionados. Mesmo jogando em casa e começando a partida na penúltima colocação, o time catarinense demonstrou cuidados defensivos na maior parte do jogo, buscando prioritariamente os contra-ataques. Mas, o gol da vitória saiu foi em cobrança de falta, por João Paulo.
Nos dois minutos iniciais de jogo, o Figueirense havia finalizado duas vezes, por meio de Roni e Aloísio, obrigando o goleiro Fábio a fazer as defesas. A pressão do time da casa, no entanto, não durou muito e o Cruzeiro logo se lançou ao ataque. Aos 5 min, Everton cobrou falta e Wilson fez boa defesa. O volante, improvisado de lateral esquerdo, era a principal saída celeste, mas os cruzamentos eram falhos. Da mesma forma as finalizações, como em lances com Wellington Paulista e Montillo.
Aos 25 min, Sandro Silva consegue evitar arrancada de Caio, mas sente contusão no joelho direito e fica no gramado. A bola volta para o Figueirense, que dá sequência ao ataque, revoltando os cruzeirenses. Após a discussão entre alguns jogadores dos dois times, com vaias dos torcedores catarinenses, o jogo recomeça. Sandro Silva, que foi atendido fora de campo, tenta voltar, mas tem de ser substituído pelo também volante Marcelo Oliveira. Roth não aproveita a chance forçada para abrir seu time.
E aos 34 min, o Figueirense abre o marcador, por meio de cobrança de falta certeira do zagueiro João Paulo. No minuto seguinte, o Cruzeiro dá a resposta, mas desperdiça a chance do empate. Wellington Paulista, pela segunda vez, cria a jogada e serve a Montillo, que, também pela segunda vez, finaliza mal, jogando a bola para fora. Aos 45 min, mais uma vez o argentino, como se fosse centroavante, desperdiçou a chance.
“O Montillo devia ter batido de primeira, mas tentou driblar o cara, eu falei para ele bate de primeira, que é mais fácil, está de frente para o gol”, ensinou Wellington Paulista, lamentando que mais uma vez o Cruzeiro desperdiçou chances e acabou sofrendo gol. João Paulo, que marcou pela segunda vez no Brasileiro e as duas de falta, destacou a importância do gol, que colocou seu time à frente, mas observou que há todo o segundo tempo. “Precisamos voltar bem concentrados”, salientou.
Os dois times retornaram para o segundo tempo com as mesmas formações que terminaram a etapa anterior. Logo aos 6 min, entretanto, o volante Jackson se lesionou e foi substituído por Doriva. O panorama da partida não se alterou. O Cruzeiro tentava atacar, com muitas dificuldades pela falta de criatividade da maioria dos homens de meio-campo, enquanto a equipe da casa levava perigo nos contra-ataques.
Aos 12 min, Souza, em bela arrancada individual, seguida de tabela com Tinga, penetrou na área e bateu, obrigando Wilson a boa defesa. Aos 21 min, Celso Roth foi expulso e ficou indignado, O técnico celeste alegou que estava falando era com o seu jogador, Marcelo Oliveira, e não com o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Aborrecido, o treinador deixou o banco de reservas e não viu Wellington Paulista, aos 24 min, cabecear a bola na trave. Ais 31 min, Léo foi expulso e deixou seu time com 10 jogadores e aos 40 min, Aloísio fez 2 a 0
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